Gael
O que dizer a alguém que viaje até Saturno na época das festas, mas que não se aventure na montanha-arménia do Parque de Diversões de Cassini? Como classificar o idiota que, em congresso numa metrópole de Júpiter, não aproveite um momento de pausa para tomar o space-ferry para um dos belos satélites que ainda ostentam a abundância selvagem daquelas hortênsias-mais-senhoras-que-cachopas que não se encontram em mais nenhum arquiempíreo do universo? Podemos ir a Roma e não ver o Papa, não há problema nenhum. Mas será lícito não tirar uma fotografia em frente da Fontana di Anna Gramma, a mulher lendária que inventou o mais antigo hobby do mundo: a profissão? Devemos ser proprietários de um Stradivarius (só um para não rimarmos em demasia), mantendo-o enjaulado na altura do cio quando os telhados são invadidos por um rocio digno de Paganini? Devemos receber um coração, e comê-lo sem requinte? Quando podíamos, com paciência, catar as suas tiladas pevides, uma por uma, e reuni-las depois numa salada vistosa, dessas que prometem uma cor sã num sabor são, e que podem ser comidas entre dois dedos de silêncio … resposta do perguntador!
RiMánaMi
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