Mar ervilha

Aqui está um dia que gosto de comemorar. Enfatizo os outros, todos, dias. Poesia. Seiva-me os dias. Não preciso de flores jantares ou especiais lembranças para lembrar poesia. Faço dela a espuma onde flutuo felicidades e infelicidades. Vitórias e derrotas. Brinco em escritas em desrimas em palavras em sons no sabor do instante em que me vai a alma. Brincos na humanidade, no que me dá ou tira. Brincos nas soberbas franjas de mim e recomponho-me na almofada poética que me ampara todos os instantes e que coincide com as sessões da vida. Perco-os rasgo-os esqueço-os em livros bancadas cestos nos locais mais inverosímeis nos recônditos neuronais só quando insistentemente trauteantes.
Mánta di lenda
na mánha quim
tem di poémá!
mantenhas
Mánta di lenda
na mánha quim
tem di poémá!
mantenhas
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