Shôji

Frio intenso: insectos volteiam em torno das luzes.
Eu fecho o shôji
E uma cara é reflectiva, como a de um rebelde Taiping, enorme.
Sentando-me em silêncio, bebendo água açucarada,
Escrevo até tarde.
A minha veste, há muito posta de lado, cheira a antigamente.
Logo, um som solitário, de novo
Uma tosse de mulher que chega da vizinhança do espinheiro.
Abro o shôji para ver, mas nem uma alma; apenas
Como papel de prata
A plácida noite de outono, adormecida. a)
Mantenhas
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