Outono de Paz
Agora chegámos ao tempo frio
chegou o gelo e a neve e a lama
os passarinhos estão mudos
e nenhum tem vontade de cantar
e estão secos os ramos pelos cerros
nem flor nem folha neles brotam
nem gorjeia o rouxinol
que em Maio me transporta
Azalais de Porcairages
Os pés que me calçam, nem sempre são os meus. Passeio por atalhos onde, desfeitos, os atilhos das vielas mostram que, atrás, há mundos escondidos nas pálpebras das ruelas. A paz armadilhada é oferecida, em letras e verbos embutida nos canos cerrados da lança que a maldade construiu e conquistou.
Outonais Mantenhas
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